O presidente
da LDM, Francisco Manoel Filho, deve convocar assembleia com os
filiados nos próximos dias para anunciar renúncia
ao cargo, fato que deve ser consumado até junho próximo.
Junto com ele, o vice-presidente Manoel Barreto e toda diretoria.
Apenas um dos membros dessa gestão deve permanecer para convocar
novas eleições. Não é de hoje que o
presidente, empresário bem-sucedido no ramo de peças
automotivas, se sente cansado e desgastado por tocar uma entidade
sem receitas e que carrega um fardo chamado Nogueirão, no
qual já aplicou recursos próprios em várias
oportunidades. Francisco chegou a ensaiar renúncia em outra
oportunidade e até conseguiu em assembleia reduzir seu mandato,
mas foi convencido pelos filiados, com quem tem excelente relação,
a permanecer por mais um ano para tocar o processo de reforma do
estádio dos mossoroenses, prometido pelo Governo do Estado.
Mas a tal reforma, anunciada com a assinatura de um protocolo de
intenções no ano passado, pela governadora Rosalba
Ciarlini, até hoje não saiu do papel. Frustração
não só de Francisco, mas de todos os desportistas
locais. Ao longo de seu mandato ciente de que, por não possuir
fonte de renda permanente, a Liga não reúne condições
financeiras de tocar, sem viver de pires na mão, a estrutura
do Nogueirão, tentou a municipalização do estádio.
Mas o Município não demonstrou qualquer interesse
e o assunto caiu no esquecimento dentro do Palácio da Resistência.
Resta aguardar o tempo e seus efeitos para sabermos o futuro da
Liga e do próprio Nogueirão.
Fonte: Coluna Jogo Aberto/Fábio Oliveira
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