 |
Foto: Divulgação CBF |
Em meio a discussões de clubes e federações sobre encaixes do
calendário 2020, a Federação Nacional dos Atletas de Futebol encaminhou
sugestão à CBF para adequar o acúmulo de compromissos do ano em cenário
de possível falta de datas na temporada com a pandemia do coronavírus.
Pela manutenção de acordos e dos empregos do futebol brasileiro,
Felipe
Augusto Leite(Na foto ao lado presidente da CBF Rogério Caboclo) disse que a Fenapaf defenderia a redução do intervalo
entre os jogos de 66h para 48h. A flexibilização desse intervalo entre as partidas se daria em comum
acordo entre federações, a CBF e a Fenapaf, que foi quem homologou esta
regra junto à entidade nacional do futebol em 2017. Desde então consta
no Regulamento Geral de competições da CBF a vedação para clubes e
atletas atuarem sem intervalo mínimo de 66h. Em alguns estados, como no
Rio, a Ferj prevê intervalo mínimo de 60h.- Falei com o presidente Caboclo no início da paralisação. Também com o
Rubinho (presidente da Ferj) – comentou o presidente da Fenapaf,
contando que os dirigentes foram receptivos à ideia. – Rubinho achou
espetacular. Ouviram (Caboclo e Rubinho) com agradecimento. Estão vendo
que todos querem solucionar uma coisa tão grave. Nosso entendimento é de
colaborar, encontrar saídas. Os atletas são sensíveis ao que está se
passando – completou Felipe Augusto Leite. Ele disse que qualquer denúncia sobre infração de regulamentos – do
intervalo mínimo entre partidas, previsto anteriormente para 66h - só
sairia da Fenapaf. A sugestão é num momento de excepcionalidade extrema. Precisamos
manter postos de trabalho. Não vou ser eu que vou fazer isso (denunciar a
infração do regulamento de 66h). Estamos em caráter excepcionalíssimo.
Não vamos botar clubes de dois em dois dias para jogar várias vezes. Um
joga uma vez, outro joga e vai acomodando para não sobrecarregar ninguém
– comentou o dirigente da federação de atletas.

Por Raphael Zarko — Rio de Janeiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário