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ABC venceu o primeiro turno do estadual (Foto: Alexandre Lago) |
O
ABC defende a suspensão definitiva do Campeonato Estadual de 2020 e que
ele seja declarado campeão. Um dos membros da comissão executiva do
clube, Régis Neto, afirmou que a declaração do ABC campeão seria muito
justo, caso realmente a competição seja suspensa. “Não
é o pensamento próprio do ABC, mas de todos os clubes. Tivemos contato
com alguns como Vitória, Botafogo da Paraíba, Juventude/RS, e entre
outros, e é uma posição quase comum (suspender definitivamente), pois
não temos calendário, não temos perspectivas, esse vírus é uma
incógnita. Então a gente defende a essa suspensão definitiva e que o ABC
seja declarado campeão do Estado em 2020”, disse ele durante entrevista
ao “Café Esportivo”, da 93 FM. Há
especulação também de o campeonato ser cancelado, com a definição das
vagas para os campeonatos nacionais de 2021 (Copa do Brasil e Série D) e
regional (Copa do Nordeste) obedecer a classificação do Estadual de
2019, mas o dirigente não acredita e nem defende essa possibilidade. “Não
acredito no cancelamento porque seria uma injustiça, já que os clubes
se prepararam e fizeram investimentos para competir, e de uma hora para
outra ser tudo cancelado, para quem fez um trabalho sério, seria uma
injustiça. Então acredito muito na suspensão definitiva e o que ABC seja
declarado campeão obedecendo o critério técnico”, comentou. “O
campeonato estava com 80% concluído quando houve a paralisação, e o ABC
tinha e tem o melhor índice técnico; foi o campeão invicto do 1º turno,
estava invicto e liderando o segundo. Então por questão de justiça
devia ser declarado e intitulado o ABC o campeão de 2020”. Sobre
a situação dos jogadores, Régis Neto disse que o ABC está aguardando
uma posição da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e da Federação
Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (FENAPAF) para decidir,
mas admitiu que alguns contratos deverão ser rescindidos. “O
clube está aguardando uma posição da CBF e do Sindicato dos Atletas,
mas a rescisão de alguns contratos já foi estudado junto com a comissão
de futebol. Temos contratos que irão se vencer em abril e com essa
indefinição, quando se quer da volta do futebol, a gente fica de mãos
atadas. Há compromissos financeiros a cumprir e se não houver a receita,
a coisa tende ficar pior. Estamos estudando várias medidas, já tivemos medidas duras em relação ao enxugamento na parte administrativa do clube, e vamos aguardar os acontecimentos”, finalizou.
Fonte: Blog do Marcos Lopes
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