Ídolo do América-RN e com passagens marcantes por Corinthians, São
Paulo e Atlético-PR, além de convocações para a Seleção, o ex-jogador
potiguar Souza viveu uma cultura bem diferente da brasileira em um
momento da carreira. Em 2003, ainda no São Paulo, ele recebeu duas
propostas: uma do Japão e outra da Rússia, pela qual optou, para
defender o Krylya Sovetov. E lá, no país que receberá a Copa do Mundo
deste ano, viveu duas boas temporadas, inclusive com uma classificação
para a Copa da Uefa, hoje chamada de Liga Europa. Não sei por que eu escolhi a Rússia. Mas eu escolhi a Rússia, onde eu
consegui me dar bem, apesar de toda dificuldade de idioma e do frio. E
foi muito bom, foi uma experiência válida - lembra o ex-meia.
Souza defendeu entre 2003 e 2005 a camisa do Krylya Sovetov, clube pouco
tradicional do país. Lá, viveu numa cidade chamada Samara, que será
sede de quatro jogos da primeira fase da Copa do Mundo. A Arena Samara
também receberá um jogo das oitavas de final, que pode ser o do Brasil,
caso o time canarinho se classifique em primeiro no Grupo E. O ex-jogador, atualmente com 43 anos, recorda que as principais
dificuldades na época foram o frio, bem diferente do clima vivido em
Natal, onde reside atualmente, e o idioma. Apesar disso, ele lembra que
conseguiu driblar bem, principalmente, na comunicação com as pessoas. - Falo alguma coisa de russo ainda. Eu me virava bem quando um amigo me
perguntava algo. É lógico que enferrujou um pouco agora, mas eu lembro
de várias palavras - conta o ex-jogador. Apesar de não atuar num dos principais centros europeus e num clube não
tão tradicional, Souza recorda que o Krylya Sovetov viveu um período bom
por conta também da presença de jogadores estrangeiros na equipe. Por
isso, não sentiu uma queda de nível técnico depois de passagens por
Corinthians, São Paulo, Atlético-MG e Atlético-PR.
Por GloboEsporte.com, Natal
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