Rebaixado para a Série C, e apenas cumprindo tabela no restante
do Brasileiro, o ABC respira de forma mais intensa a eleição para
presidente do clube. Ontem aconteceu o lançamento da candidatura do
candidato de oposição, Judas Tadeu e do representante da situação,
Fabiano Teixeira. Anteriormente José Adécio já havia apresentado a sua
candidatura.
Como funcionaO eleitor no ABC não
vota para escolher o presidente executivo, mas sim para escolher o
Conselho Deliberativo. É neste processo que os sócios em dias com o
clube tem participação. Votam para escolher o Conselho que em seguida
vota para escolher o presidente do clube. Até 2009, só os conselheiros
tinham direito a voto.
Judas Tadeu
Não tem como –
pelo menos na minha visão – apontar a candidatura de Judas Tadeu como o
“novo ou moderno”. Não é, Judas representa o passado de uma gestão de
quase 13 anos, centralizadora e marcada pela falta efetiva de
profissionalismo, que não tem mais espaço no futebol moderno. Dizem os
defensores de Judas que ele mudou, está mais maleável, menos
centralizador e agora com uma equipe de trabalho que mescla juventude e
experiência.
José Adécio
Em nível de futebol, o
parlamentar com longa vivência na vida pública pode ser visto sim, como
novidade neste processo, e chegou propondo um choque de profissionalismo
em todos os setores do clube. Segundo Adécio, a candidatura dele não é
de oposição e nem situação, mas sim uma candidatura de convergência em
defesa do ABC.
Fabiano Teixeira
Outro que pode ser
visto como novidade. Conselheiro que vem participando da vida do clube,
Fabiano surgiu em um primeiro momento como uma tentativa de consenso, de
unir as correntes que “brigam” dentro do clube, mas depois de várias
tentativas e diante da impossibilidade de união, aceitou a candidatura
como representante da situação, e vai levar como “fardo” de campanha o
rebaixamento para a Série C.
Por Marcos Lopes
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