Nesta
quinta-feira (09), o Grupo OAS.SA voltou a se manifestar quanto ao
processo de venda do direito de administração da Arena das Dunas, palco
potiguar da Copa do Mundo de 2014. Em nota, a empresa afirmou que
qualquer negociação dos direitos de concessão passará pelo crivo do
Governo do Estado.
Ainda
no texto, é reiterado o fato de a Arena das Dunas ser de propriedade do
Estado e que a OAS Arenas S.A. detém apenas a concessão pública para
operar o equipamento durante 20 anos. A eventual venda dessa operação é
um direito do acionista. “No entanto, a OAS nada fará sem o conhecimento
e o consentimento das autoridades do Estado do Rio Grande do Norte”,
afirma Felippe Padovani, presidente da OAS Arenas S.A. Segundo
a empresa, qualquer proposta de compra e venda será submetida à
avaliação da Administração Pública, que analisará a capacidade de o
investidor cumprir o estipulado no contrato de concessão e autorizar ou
não a negociação. A
eventual venda das ações da OAS Arenas S.A. não implicará a interrupção
das operações da Arena das Dunas porque os termos do contrato de
concessão continuarão a ser rigorosamente cumpridos, assim como os
contratos firmados com fornecedores, clubes, clientes e patrocinadores. A
OAS reforçou a manutenção do contrato com o governo do RN e o
funcionamento normal da Arena em meio ao pedido de recuperação judicial
de nove empresas do Grupo OAS – já aceito no início deste mês. A OAS
Arenas S.A, segmento do Grupo OAS, é detentor de 100% das ações da Arena
das Dunas, fora da lista de empresas incluídas no processo. Ao
todo, 17 eventos estão confirmados a serem realizados na Arena das
Dunas até o final do ano. Na programação, há uma expectativa de que mais
de 200 mil pessoas passem pelo estádio da Copa do Mundo de 2014, sem
levar em conta as partidas de futebol que acontecerão nesta temporada.
Recuperação Judicial
A
recuperação judicial é uma medida para evitar a falência de uma
empresa. É pedida quando a empresa perde a capacidade de pagar suas
dívidas. O Grupo OAS apresentou no final do mês passado o pedido de
Recuperação Judicial de nove de suas empresas à Justiça do Estado de São
Paulo. A
iniciativa, segundo nota publicada pela empresa à época, “foi o melhor
caminho encontrado pelo Grupo para renegociar suas dívidas com credores e
fornecedores, diante da intensa restrição de crédito verificada desde o
final do ano passado”, informou.
Fonte: Portal no Ar
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