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Cel Araújo Comte. da PM no Estado |
Poucas ocorrências foram registradas pela Polícia Militar entre a
tarde e a noite deste domingo (23), na Arena das Dunas - palco do
clássico entre América e ABC, que terminou com vitória alvirrubra de 3 a
2 sobre os alvinegros. O evento foi considerado tranquilo pelas
autoridades, que registraram pequenas brigas e nenhuma prisão. Quem
chegou em cima da hora, ao clássico, teve que ter paciência para
conseguir guardar o carro. A fila de veículos ficou extensa na entrada
do estacionamento da praça esportiva e quem queria fazer o percurso
contrário esperava mais ainda, devido às filas duplas de automóveis que
se dirigiam à Arena. A entrada pela marginal da BR-101 foi bloqueada
pela Polícia Rodoviária Federal. De acordo com o major Lisboa,
responsável pelo policiamento externo, nenhuma ocorrência grave foi
registrada no entorno do estádio. Segundo o coronel Alarico Azevedo,
subcomandante do policiamento metropolitano da PM, do lado de dentro
quatro pessoas, entre eles dois cambistas e um torcedor que invadiu o
gramado, foram levadas à delegacia interna da Arena para assinatura de
Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Coronel
Alarico afirma que foram registradas pequenas brigas, geradas por
provocações entre torcedores rivais, mas não houve nada grave. As
torcidas organizadas foram mantidas "afastadas" uma da outra. Nenhuma prisão foi registrada pela PM ou pela Delegacia de Plantão da Zona Sul, após a partida. Durante
a dispersão dos torcedores, por volta das 19h20, houve tumulto na
avenida Salgado Filho, quando a militares da Ronda Ostensiva Com Apoio
de Motocicletas (Rocam) abordou integrantes da torcida organizada do
ABC, que estariam jogando pedras. Alguns soldados usaram cassetetes para
afastar o grupo. "Eles [os torcedores] estavam tentando ir para o posto
de combustível do Centro Administrativo para brigar com a torcida
organizada do América", afirmou o coronel Alarico. Durante a
confusão, parte dos militares tentaram impedir o trabalho de reportagem
da equipe da TRIBUNA DO NORTE. Um soldado chegou a pegar (sem tomar) a
câmera fotográfica, exigindo que ela fosse desligada. Usando ainda as
motocicletas, os militares cercaram a equipe impediram que ela chegasse
ao local onde um casal era abordado. Questionados, os policiais
não responderam quem comandava a ação policial. Informado do caso, o
coronel Alarico Azevedo pediu desculpas em nome da corporação. "Em nome
da Polícia Militar peço desculpas. Ninguém, principalmente a imprensa,
pode ser impedido de fazer o seu trabalho. Vou entrar em contato com o
comando da Rocam para que sejam dadas orientações e situações como essa
não voltem a se repetir", concluiu.
Fonte: Tribuna do Norte
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