Primeiro tempo
O América-RN teve o início que queria: marcou um gol no primeiro minuto e, dessa forma, tiraria a vantagem do rival no primeiro jogo. Mas o árbitro anulou o lance alegando saída de bola de Roger Gaúcho. Com a necessidade da vitória, a tônica do jogo seguiu a mesma: o time de Natal apertava e o de Recife se defendia. Foi assim durante todo o primeiro tempo. Adriano Pardal perdeu, aos 8, uma grande chance de cabeça e Jean Patric colocou uma bola na trave, além de exigir uma grande defesa de Renan. Mas o que mais chamou a atenção foi que o América-RN, que precisava do resultado, se afobou durante a primeira etapa e teve muita pressa. Assim, passou a cruzar desesperadamente dentro da área e teve facilmente as bolas cortadas - forma bem diferente de jogo que apresentou durante a primeira fase.
Segundo tempo
A conversa no vestiário funcionou e o América-RN voltou jogando com a bola no pé. E essa paciência deu resultado logo cedo. Aos cinco minutos, Roger Gaúcho fez boa jogada pela esquerda, cruzou forte para o meio da área, o goleiro Renan rebateu para o centro e o zagueiro Richard jogou contra o próprio gol. O resultado colocava o jogo nos pênaltis, mas o América-RN seguiu pressionando. Pardal perdeu um lance na cara do goleiro Renan. Na segunda chance, ele não desperdiçou. Jean Patric cruzou e Pardal acertou cabeçada forte para fazer o segundo, que representava o gol da classificação. O América-PE, que se segurava e fazia muita cera, precisou sair e deu espaços para alguns contra-ataques do time da casa, que não conseguia aproveitar. Paulo Renê teve uma chance incrível no fim do jogo, tentou driblar o goleiro Renan, que fez a defesa. Paulo Renê ainda marcou de cabeça, mas o árbitro marcou toque de mão do zagueiro pernambucano antes da conclusão da jogada.
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