
 
O ABC buscou na sua categoria de base a qualidade para conquistar o 
tricampeonato potiguar deste ano. Com um orçamento baixo, fato admitido 
por sua diretoria, os jogadores formados no próprio clube tiveram mais 
espaço no time principal. E se tornaram protagonistas do título. Os 
principais expoentes dessa evolução são o zagueiro Tonhão, o 
lateral-direito Arez e o meia Fessin, intocáveis no time titular e 
destaques da campanha deste ano. Apesar de ainda somarem poucos minutos como profissionais, os jogadores
 contaram com a confiança do técnico Ranielle Ribeiro, que já os 
conhecia dos tempos de juniores e utilizou os atletas na reta final da 
Série B do ano passado. - É muito em cima da confiança que eles passam pra gente enquanto 
comissão. É aquela coisa: o menino da base quando sobe pro profissional,
 ele já sobe credenciado por ter conseguido chegar no profissional. 
Alguma coisa ele tem. E quando ele chega, quando ele consegue se 
ambientar e mostrar tudo aquilo que ele tem, é só botar pra jogar e ter a
 confiança necessária. Saber o momento de colocar também - destacou o 
técnico Ranielle Ribeiro. No time titular base que jogou o Campeonato Potiguar deste ano tinham 
cinco jogadores formados no clube. Além dos três, Wallyson e Erivélton, 
mais experientes, completam a lista. O atacante Matheus, que deixou o 
clube para defender o Corinthians, era outro oriundo da equipe sub-19 do
 Alvinegro. Entre as evoluções mais notáveis está a do meia Fessin, que virou 
termômetro para os bons desempenhos do ABC na temporada. Com passes 
precisos e gols salvadores na competição, o jogador assumiu a camisa 10 e
 virou uma das principais referências técnicas da equipe no seu primeiro
 título na carreira. - Se você lembrar quando o Fessin entrou aqui contra o Goiás (na Série 
B), errou a primeira, errou a segunda, errou a terceira e já tinha 
torcedor xingando. E, no decorrer do jogo, ele já foi melhor. Então, é 
uma questão muito de confiança. E essa confiança eles ele já têm da 
comissão técnica assim que são lançados no profissional . São atletas 
que a gente não tem o melindre algum de colocar, medo nenhum - diz 
Ranielle Ribeiro.

 
Por GloboEsporte.com, Natal 
 
 
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