Recém-contratado, o atacante Edno estreou pelo ABC na derrota diante
do Paysandu-PA por 2 a 0, pela sétima rodada da Série B do Campeonato
Brasileiro. Se o resultado ficou distante do esperado, o desempenho
individual do jogador chamou a atenção. Em campo durante todo o segundo
tempo, o atleta criou ao menos duas oportunidades de mudar o placar da
partida. Edno garantiu estar pronto para ser titular na próxima partida do
Alvinegro na Segunda Divisão da competição nacional, no sábado (20). O
confronto será contra o Vitória-BA, às 16h30, no estádio Barradão, em
Salvador. “O atleta tem de estar preparado sempre. Isso depende do
Gilmar [Dal Pozzo]. Vou continuar trabalhando e as coisas vão acontecer
naturalmente”, ponderou. Sobre o confronto diante do time baiano, no qual vestiu a camisa 15
vezes durante a disputa da Série A do Brasileiro – marcando cinco gols
–, o jogador de 32 anos espera um jogo complicado, mas destacou que o
ABC pode sair do Barradão com a vitória. “É uma equipe difícil de enfrentar. O torcedor sempre vai ao estádio,
o time vem bem na competição, será um jogo difícil, porém, por ter
jogado lá, se o Vitória não consegue um gol logo nos primeiros 15
minutos, a torcida começa a pressionar e a equipe pode cair de
rendimento. A gente vem bem fora de casa e temos tudo para fazer um
grande jogo”, alertou. Ainda sobre a derrota para o Paysandu-PA e a sequência sem vencer em
casa, o atacante analisou: “No meu modo de ver, o Paysandu ganhou o jogo
no primeiro tempo. Sendo que o segundo foi totalmente diferente e a
nossa equipe criou varias chances de gol e infelizmente faltou a bola
entrar. A gente tem tudo para reverter esse quadro. O campeonato é
longo. Precisamos buscar os pontos perdidos fora de casa”.
Sequência negativa
Edno disse que a falta de resultados positivos no Estádio Frasqueirão
não tem a ver com a falta de sorte. Ele frisou que os reveses serão
resolvidos com mais trabalho e dedicação dos companheiros de equipe. “Eu não acredito em sorte. Eu acredito em competência, trabalho, acho
que faltou isso no primeiro tempo do jogo contra o Paysandu. Isso já
tinha acontecido na partida contra o Bragantino e da arquibancada eu
observei isso. A equipe se abate muito rápido quando toma o gol, a
torcida pressiona e nosso elenco tem muitos jogadores jovens, que sem
experiência, acabam sentindo a pressão”, finalizou.
Por Heilysmar Lima/Portal no Ar
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