O ESPORTE DE ASSU E REGIÃO, OBRIGADO PELA VISITA

Craques

Zeca, um meia com DNA de Seleção
O Craque de ontem, e eterno. 
O meia Zeca da Lagoa do Ferreiro(também conhecido no futebol como Rabo Cheio) sempre foi um meia elogiado por todos que o viam atuar, não só pelo futebol, mais pela garra  e determinação com que defendia suas equipes, jogou sempre nas equipes formadas na Lagoa do ferreiro; Jaboque, Dinamarca, Guerreiros Unidos, Santos e tantas outras; Era pouco visto quando se formava a seleção do Assu para disputar o Matutão, pois começou a trabalhar muito cedo e a comunidade onde morava e até hoje moram os seus familiares ficava distante do centro, e aí, os jogadores chamados eram sempre os que treinavam diariamente no campo do JK, principalmente. Tive oportunidade de vê Zeca jogando algumas vezes no campo do JK, e em um desses jogos, justamente contra o meu time, O ROTTA da Rua Monsenhor Júlio, formado a base de garotos, e que enfrentou a experiente equipe da Lagoa do Ferreiro, time de Zeca, o resultado não poderia ter sido outro, uma sonora goleada de 6 a 0 com gols de Cachiba 3, Zeca 2 e Alma Seca cobrando penalti.
Aliás esse famoso time da lagoa do Ferreiro, praticamente todos eram conhecidos pelo apelido: Capitão, Bananu, Cieta, Paulo Fumeiro, Gaião, Rabo Cheio, Buraco, V8, Barbudo, Chico gato, Lambeu, Bufão, Cachiba, Estenio, Farramba, Suru e e muitos outros que agora não consigo lembrar. A prova deste DNA de craque que Zeca carregava foram herdados pelos seus descendentes, com destaque para o excelente zagueiro Jackson(Buchinho) que acabou desistindo da carreira, devido a uma contusão, pois chegou a jogar profissionalmente disputando o estadual do RN por Potiguar e Pau-ferrense; Mais o DNA do saudoso Zeca aflorou muito forte em um dos netos, o pequeno e habilidoso Gabriel Veron, que inclusive foi criado por ele, e que desde muito novo, dava demonstrações de extraordinário talento, Zeca já muito debilitado em virtude de uma enfermidade, e em um determinado momento, já no hospital disse para Veron, "Meu filho, não desista dos seus sonhos", esta frase até hoje ficou gravado na cabeça do hoje reconhecido internacionalmente atacante da seleção brasileira e do Palmeiras Gabriel Veron; por isso quem viu Zeca jogar sabe, que ele sempre carregou o DNA de seleção e que Veron, seu neto nos honra; Não só a Lagoa do Ferreiro, mais o Assú, o RN, o Brasil e em breve o mundo, pois não há fronteiras para o DNA de Zeca através do craque Gabriel Veron.  
Manoel Plácido - Um Maranhense que adotou o Assú
O Craque de ontem e hoje
Manoel Plácido foi um dos muitos profissionais que chegou aqui na construção da Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, a sua adaptação na cidade foi rápida; Manoel é do tipo que faz amizades com muita facilidade e jogando futebol fica mais fácil de estender essa amizade; Era um volante de muita classe, bom domínio de bola e sempre jogava com muita vontade; Teve ainda a felicidade de jogar no campo do JK na areia... e na grama, defendeu muitas camisas; Esperança, Guerreiros Unidos, Dinamarca, Independente do Itajá, Vilence e Verde Vale da comunidade de Linda Flor(O único título do Verde Vale, primeiro Campeão da várzea, quebrando um tabu, já que os títulos só ficavam com os times da zona urbana, Manoel fez parte daquele time chamado de Guerreiros de Linda Flor, e que tinha além de Manoel, craques como Dão, Bigu, Aldemir, Irineu, Márcio, Milton, Toinho, Zé bilau, Berg, Rodolfo e outros, isso em 1998). Depois jogou em vários outros times, teve uma presença muito forte também no futsal Assuense atuando na saudosa quadra da AABB, com destaque de atuações pelo Esperança, e depois que tinha parado de jogar se uniu em uma nova luta e juntos com vários desportistas para revitalizar a Liga de FUTSAL assumindo a presidência mesmo sem tempo com uma forma de oxigenar a liga que estava absoleta. Esteve com a Seleção do Assú campeão estadual de Beach Soccer em 99 e 2000, ao lado de Carmésio, Joãozinho, Damião de Bia, Carlinhos de Everton e tantos outros Assuenses.
Manoel Plácido sempre foi um voluntário quando se buscava construir algo em prol do coletivo, esteve a frente com outros desportistas locais, na construção da quadra do CSU, foi um dos membros do GRUPEA, movimento que surgiu em Assú e é exemplo até hoje de um trabalho coletivo bem sucedido para a alavancada em 1998 da conclusão do Estádio Edgarzão; Na construção em forma de mutirão do nosso estádio, Manoel não foi só voluntário, lembro que em um determinado momento ele conseguiu emprestado um motoniveladora para remover a terra de um lado para o outro e faltava alguém trazer essa maquina de Pendencias para o Assú, ele não se fez de rogado, assumiu a direção do veículo e trouxe a máquina para que serviço foi feito, pois era só um fim de semana a concessão do equipamento, e graças principalmente ao seu esforço o serviço foi feito. Esse Maranhense de nascimento e Assuense de coração também se envolveu em outras ações em prol da comunidade fora do futebol, por exemplo a desobstrução do canal da lagoa do Piató, e ajuda em mutirões e projetos de várias quadras em comunidades rurais. Aqui em Assú Manoel, constituiu família com uma Assuense e as vezes que foi preciso trabalhar fora da cidade e do estado, sempre permaneceu com a família aqui, em solo Assuense. Manoel Plácido que de tudo sabe um pouco é hoje lotado na Prefeitura do Assu e é um maranhense que virou Assuense.   
Chapinha - Um craque diferenciado
O craque ontem, e eterno
Eu fui de uma geração que tive a felicidade de acompanhar Antonio Gutemberg, o Chapinha em sua forma plena, mesmo sem treinar muito(ele não gostava) a facilidade com que dominava, passava e batia na bola era sem igual; os dribles de Chapinha eram desconcertantes, por chutar com as duas pernas e sempre de chapa, nunca de bico, daí o apelido de "Chapinha". Morando muito perto de Cicero e Armando, esse trio sempre brincava nos campos de ruas próximos, já que o antigo campo de Aveloz onde o Palmeira fez suas exibições já não existia. 
Chapinha que chamava a atenção nos tempos em disputava os jogos estudantís pelo JK, isso em 72/73, atuou e fez história no time mágico do União, que inclusive nós já postamos aqui fazendo alusão a outros craques como, Willians, Ivan, Didica, Chico de Letícia e etc. E claro não poderia deixar de falar no quarteto mágico do União: Reinaldo, Barrá, Armando e Chapinha. O saudoso craque também atuou no Vasco e Botafogo de Nascimento, Seleção do Assu no campo e no futsal e também em várias seleções de cidades aqui do vale. Chapinha que trabalhava na Viação Nordeste nos deixou prematuramente vitima de um AVC hemorrágico, mais o seu legado de um futebol clássico e dribles mágicos jamais será esquecido, porque o craque Chapinha se tornou um lenda para os amantes de um bom futebol.
Israel - O polivalente cria do Vilence
O craque ontem e hoje
Israel locutor é mais uma daquelas pérolas do nosso futebol que se fosse hoje o tempo do seu futebol, estaria atuando profissionalmente; começou jogando ao lado do seu irmão Manuzinho, isso lá no incio dos anos oitenta, foram comprando camisas brancas da Hering e Sulfabril toda branca, depois compravam tinta anilina em pó, colocava na água fervendo, juntavam as camisas até ficarem azul, depois pediram a Neto de Seu Basto para criar um escudo, e fizeram um time do Bairro Dom Elizeu, onde jogavam sempre o campo depois viria a ser do VILENCE. Aí já viam treinado durante a semana no campo vários craques: Vitório, Loura, Alberto, Gilberto de Leonardo, Eliedson, Sunga, Bananu, Bartolomeu e Gilmar Rodrigues, Santos Pedreiro, João lucas, João de Bebezinha e muitos outros, aí quando faltava um, era chamado pra completar, a bola de couro, naquela época era muito pesada doía muito quando se matava no peito e quando estava molhada aí tinha que ter coragem para botar a cabeça.
Israel conta que os poucos foi entrando no time principal,  que disputava o campeonato da cidade, era um bom time bom, mais faltava aquele momento de sorte, e depois de 17 anos e de muitas tentativas, finalmente o Vilence foi campeão em cima da Baixada Fluminense com um sonora goleada de 4x1; Israel neste jogo deitou e rolou, fez um dos gols de falta batendo do meio campo e ainda três lançamentos na cabeça de Siluca que resultaram nos outros três gols. Israel que ponta direita também as vezes jogava de lateral, por isso era considerado um polivalente; Jogou ainda no CSA de seu Cosme, ao lado de Nildo, Van e cia, na seleção de Assú comandada por João Tibúrcio, e depois com Epaminondas. Israel nesta época de seleção, dava um jeito de sair mais cedo do supermercado de Pedro Cicero para treinar no campo do JK. A disputa para a vaga era sempre muita acirrada com Vegas. Israel Locutor praticamente largou o futebol depois de um disputa com o zagueiro Cazuza do CECA, teve que operar o joelho, tentou voltar mais  acabou torcendo o joelho novamente e teve que parar. Diz que teve a honra de ver jogar os craques: Chapinha, Cicero, Armando, Chico letícia, Neguinho de Marieta, Tereca, Arimateia,  e tantos outros que nós falamos e mostramos aqui, diz também que o Assú já foi o maior celeiro de carques do estado, pena que naquele tempo não se tinha a estrutura e as condições que são dadas hoje. Israel se profissionalizou como locutor de carro de som, tem um estilo próprio de fazer seu trabalho. Em período de eleição é disputado a peso de ouro pelos candidatos majoritários, por que no palanque ele é um verdadeiro Show Man, em 2020 ele disputará uma cadeira no legislativo pela cores do MDB. "chegou a hora de pedir o voto para mostrar as minhas ideias no parlamento Assuense," disse Israel que colaborou e muito com o nosso texto, aliás fiz apenas complementos.  
Rusivan - Um lateral de força e determinação 
O Craque ontem e hoje
O Lateral Rusivan Morais era polivalente, se destacou inicialmente no Vasco da 11, que jogava muito na quadra defronte a Igreja Matriz, onde é hoje o famoso Buraco do Prefeito; Depois Rusivan se destacou nos jogos estudantis atuando pelo IPI, logo em seguida foi chamado para atuar no Botafogo e no Vasco de Nascimento, jogou também na Seleção do Assu, quando esta teve a frente o saudoso desportista João Tibúrcio,(Um homem que contribuiu muito com o nosso futebol, um grande guerreiro); Rusivan teve também uma boa passagem pelo Esperança, pelo União e por outros tantos clubes do Assu. Rusivan que jogava também de zagueiro e volante era forte na marcação e tinha um chute muito potente, era um jogador que impunha respeito. Fez parte da geração de Cicero, Chapinha, Reinaldo, Contente, Vegas, Neguinho de Marieta e muitos outros que já falamos aqui. Hoje Rusivan é comerciante em Assu.
Contente - O raio da direita
O craque ontem e hoje
O Ponta direita Chico Contente era conhecido no futebol Assuense pela velocidade que tinha; Seus marcadores normalmente no minimo dois, não conseguiam aguentar o ritmo que ele desenvolvia principalmente jogando no campo de Areia do JK. Em muitas vezes ele se irritava com o Juiz pelas pancadas que levava e seus agressores não eram punidos. De origem muito humilde Contente começou atuando nos times do Bairro São João. Atuou em várias equipes do Assu, inclusive na Seleção, Esperança, Vasco de Nascimento onde formou dupla de ataque infernal ao lado de Zé de Amélia, outro craque velocista, os dois juntos criavam muitas dificuldades para as defesas adversárias conterem suas investidas. Contente também era conhecido pelas suas brincadeiras no vestiário, atualmente Chico Contente trabalha na feira livre do Assu, e assim como fez ao longo da vida continua desfrutando de boas amizades e sempre com um sorriso largo no rosto.
Barrá - Um marcador implacável
O craque de ontem e hoje
Normalmente um jogador de marcação faz muitas faltas, Barrá era diferente, tive o privilégio de  o mesmo atuar, era incrível como ele sempre encontrava alternativas de desarmar os seus adversários. Barrá teve oportunidade de atuar em mais de uma geração, atuou com muito afinco na sua que tinha craques como: Losa, Gão, Galego de Selé, Junot, Bodinho, Nazareno, Anchieta, Geraldo Tavares, Dedé de Nair e tantos outros e também teve folego para atuar em uma geração mais nova ao lado de Cicero, Chapinha, Reinaldo, Ivan, Contente, Zé de Amélia e etc.
Atuou em grandes equipes, entre elas: GPA, Granja, Seleção do Assú, Seleção de Upanema, Esperança, União, Seleção de Upanema, Juventus e tantas outras mais. Conquistou uma dezena de títulos em Assú e no vale, sempre teve o respeito e admiração de todos que o enfrentava. Atualmente morando na Rua bernardo Vieira, Barrá mesmo aposentado e longe das quadras e dos gramados ainda presta serviços ao município. Este é o polivalente Barrá, o marcador de todos os tempos e que não fazia faltas.
Dedé de Chaguinha, o professor amigo
O craque de ontem e hoje - Dos tempos que passei no IPI, um dos meus professores de educação Física foi Dede Morais ou Dedé de Chaguinha, como todos os conhecem em Assu, e eu particularmente tinha que fazer os exercícios já que não tinha aptidão para praticar nenhum tipo de esporte, e olha que Dede Morais ou Dedé de Chaguinha tentou, mas a minha missão era outra, por isso gostaria de abreviar um pouco do que eu ví Dedé fazer pelos alunos que tinham habilidade para algum esporte no IPI, primeiro o material para os meninos jogarem ele tirava do bolso(melhor da serraria).
Formou grandes de times de Futsal no IPI conquistando muitas medalhas e em várias categorias agora, uma atividade esportiva que só vi ser praticada em Assu foi quando Dede Morais era o professor, que foi o Handebol, isso mesmo, Dedé conseguiu fazer com que os meninos do IPI praticassem e bem, o que forçou as outras escolas também a praticar o referido esporte. Mas, como tinha começado mais cedo a treinar os seus pupilos o IPI de Dede Morais saiu na frente e ganhou tudo na Handebol. Aliás Dedé não só era o treinador, mais também jogava e dava muita qualidade ao time. Por isso quero deixar aqui o meu carinho e o meu reconhecimento por esta figura humana que fez muito pela educação de muitos jovens deste meu querido Assu. Dede Morais ou Dedé de Chaguinha. Assu é bom eu posso afirmar. Hoje Dedé de Chaguinha dedica boa parte do seu tempo ao um esporte e prestação de serviço chamado de Rádio Amador. 
Reinaldo, o Leão da Raça


O craque ontem e hoje: Um volante de um sorriso fácil, mas de uma raça e determinação inigualáveis, um verdadeiro Leão em campo; É assim que podemos definir o ´perfil do volante Reinaldo ou simplesmente "Rei". Reinaldo assim como a maioria de todos os atletas começou jogando nos times do IPI onde estudava, depois pela qualidade técnica que apresentava despertou o interesse de vários clubes do Assu de outras cidades. Atuou campo e futsal no Botafogo de Nascimento, Esperança, Seleção do Assu, mas foi no União que o Rei viveu o seu melhor momento, formando o chamado meio campo mágico do Super time campeão do União atuando ao lado dos craques Armando e Chapinha. Atualmente Reinaldo mora em Fortaleza com a família pois é funcionário do DNOCS, onde curte os Netos que estão chegando, e sempre que pode passa na terrinha para visitar os amigos e os seus familiares. Os arquivos da fotos atuais de Reinaldo foram extraídas do face dos seus filhos.
Zé Pretinho, o Pantera do Gol
Craque de ontem e hoje: Zé pretinho, o maior goleiro Assuense chega aos 90 anos - Considerado pelos os que o viram jogar como o maior goleiro do futebol Assuense de todos os tempos, pois defendeu várias equipes do Assu e região, mas com destaque para o Botafogo de Pedro Magalhães e por muitos anos o Centro Sportivo Assuense do então prefeito Arcelino Costa Leitão. Era comum todos os domingo os Assuense lotarem o Estádio Público Municipal, onde hoje é a CIBRAZEM para torcer pelo Assu, e principalmente para ver a elegância das defesas do paredão Zé Pretinho. Contam os mais velhos que as defesas de Zé Pretinho eram consideradas quase impossíveis, e todos ficavam atônitos com a velocidade que ele chegava na bola; Reflexo, elasticidade, boa saída do gol e muita visão de jogo, ou seja era um Arqueiro perfeito,chegou a ser cogitado para jogar no futebol profissional de ABC e América aqui no RN e no Fortaleza do CE. Hoje ainda podemos compartilhar da companhia de mestre Zé Pretinho; Aposentado, é comum vê o paredão Assuense sentado na calçada de sua residência na Av. Senador João Câmara observando o vai e vem de pessoas e veículos. Neste final de semana, o grande goleiro Zé Pretinho comemorou ao lado de vários amigos(muitos deles vieram de Natal), abraçar e tomar uma cachacinha e comemorar os 90 anos do nosso mestre no Dida.tom. Parabéns mestre Zé Pretinho, o goleiro de todos os tempos do futebol Assuense, pelos 90 anos bem vividos. Abaixo registro fotográfico de Zé pretinho atual e os times que ele jogou. Assu é bom eu posso afirmar. Assú é bom e eu posso afirmar.
Nelsinho, o goleiro boêmio e vereador
O craque ontem e hoje: Fico impressionado com a qualidade da escola de goleiros que o Assu tem e que ao longo dos anos revelou vários deles. Nelsinho de dr. Nelson é mais um goleiro revelado pela escola Assuense e que se destacou principalmente no futsal embora tenha sido campeão municipal jogando pelo time de campo da 24 de junho de atacante. Nelsinho que acompanhava o seu irmão Junot A Santos Santos não tinha a mesma habilidade, e descobriu que o seu forte era atuar no gol. Nelsinho Santos foi campeão do master Princesa de Futsal pelo cruzeiro em 1987, título este que marcou o início da história vencedora do alviazulino Assuense; Nelsinho atualmente e funcionário do INSS, já foi vereador em Assu e tem duas grandes paixões; Uma boa pescaria com amigos, e a música, onde além de tocar e cantar, também compõe, e é tocando e cantando que Nelsinho conquistou vários festivais de música na região e no estado. Considero Nelsinho um dos últimos boêmios a moda antiga do meu Assu, além de encontrá-lo sempre de alto astral, agora aposentado do INSS, tem mais tempo de curtir a boemia.. 
Junot, o pequeno grande gênio do futsal.
O craque ontem e hoje. Esse foi um craque que vc não podia avaliar suas habilidades com a bola pelo tamanho, pois o que fazia Junot A Santos Santos na quadra ou no campo, era coisa de gigante; Rapidez e agilidade aliada a dribles rápidos e chutes fortes eram características deste pequeno gigante. Junot de dr. Nelson é assim que todos os conhecem, foi outro atleta que jogou em praticamente todas as equipes de nossa cidade, AABB, Sel. do Assu, Grêmio, ASSA e tantas outras. Ao lado de Gão, Loza, Galego de Selé, Cornélio, Barrá, Leleto, Bira, Anchieta, Dedé de Nair e tantos outros craques que davam show na quadra da AABB, Junot deixou a sua marca e sua história também no nosso futebol, hoje ele é aposentado do Banco do Brasil e mora em Natal, e sempre que pode visita o Assu, pois a sua genitora e alguns irmãos ainda residem nesta terra abençoada por DEUS, São João Batista e Irmã Lindalva.
Vegas, o craque da provocação
O craque ontem e hoje: Um atacante com muita vontade e determinação, e que não levava desaforos prá casa, pois tinha muita malícia nas suas jogadas e isso incomodava demais aos seus marcadores, e em algumas vezes o clima esquentava e a turma da paz tinha que chegar para acalmar os ânimos. Este era o perfil de Francisco dos Navegantes ou "Vegas" como era e é conhecido por todos até hoje nos meios esportivos e no própria comunidade. Vegas não tinha a habilidade de Chapinha(seu irmão), mais compensava com a vontade e o faro de gols, principalmente no União EC. Aliás o time do União era uma extensão da família de Vegas, pois no time ainda jogavam também seus irmãos, Diá, Junior Buchudo, Douglas e as vezes Novinho. E Tinha mais, quando o União jogava aí a família estava toda presente no campo ou na quadra comandados pelo Patriarca, o saudoso Batista Barbeiro. Vegas atuou e foi campeão pelo União, Rotta, Botafogo e Vasco de Nascimento, Flamengo da 11, Seleção do Assu e dezenas de outras equipes da região. Aqui acolá Vegas ainda bate uma pelada; Atualmente trabalha na iniciativa privada e mantém um bom circulo de amigos com quem gosta de uma resenha sobre futebol, o difícil as vezes é entender o que "Veguinha" está dizendo pela rapidez com que fala. Este é Vegas de Batista Barbeiro. Tive a felicidade de ter Vegas jogando no meu time, o Rotta da Monsenhor Julio.
Nazareno, Um coringa do futebol
O craque ontem e hoje: Um lateral esquerdo com habilidade e que também gostava de jogar em todas as posições da defesa, tanto no Futebol de salão quanto no campo, este era o craque Nazareno de seu Alfredo ou Nazareno da Chesf como é conhecido pelos amigos em Assu e região. Nazareno atuou em quase todas equipes de sua época, começou pelo GPA(Ginásio Pedro Amorim) que eu alcancei ainda funcionando onde hoje é o campus da UERN, depois atuou pelo Granja, Palmeiras e Seleção do Assu. Nazareno se definia como um jogador que gostava de marcar sem dar espaço aos adversários, ou seja pertinho, pois na hora que o atacante recebia a bola ele já estava em cima, pois tinha um fôlego muito bom. Nazareno hoje é aposentado da CHESF e curte a aposentaria dando atenção a família, encontrei Nazareno para fazer a foto, em sua casa no IPE atualizando a leitura diária de jornais e revistas, "afinal o homem tem que estar bem informado", sentenciou Nazareno. mais um craque Assuense que eu tive felicidade de ver jogar.
Dequinha Bezerra, um Gênio de Upanema para o Assú
O Craque ontem e hoje: Eu sou um privilegiado porque eu vi Dequinha de Upanema jogar no campo de Aveloz no meu Assu, e que habilidade; Dequinha brincava com a bola, jogava de cabeça erguida, um verdadeiro maestro; Não precisava olhar para a pelota. Formou no Palmeiras de Clóvis, um meio campo de fazer inveja a qualquer um que gosta de um futebol clássico ao lado de Chiranha, Anchieta e Barrá. Dequinha Bezerra no período em que passou e jogou pelos times de Assu e região fez história. Natural de Upanema, o professor Dequinha Bezerra, foi correspondente da Rádio Rural de Mossoró por muitos anos, hoje atua em uma emissora comunitária de sua cidade e promove a vários anos em Upanema, a Festa do Esporte, com times locais e de várias cidades, inclusive do Assu. Um evento que começou só com futebol, mas que hoje abrange outras atividades esportivas além de shows musicais. Este é Dequinha Bezerra, craque de Upanema e que brilhou em Assu e no vale.
Hamilton, uma referencia no futsal 
O craque de ontem e hoje: Um volante que se impunha pela marcação e pelo senso de colocação em seu espaço, mas que se identificou mais com o futsal, por isso abandonou o futebol de campo, e se tornou uma referência para toda uma geração em todo o vale do Açu; Falo do professor Hamilton Tavares, o seu pai, de saudosa memória conhecido pelo carinhoso apelido de "gali gali", fez história do futebol Assunse, era um dos destaques do Centro Sportivo Assuense do então Prefeito Arcelino Costa Leitão. Hamilton que também jogou Volley e foi campeão pelo GPA e JK, hoje além do futsal passa também o que ele aprendeu para uma geração de meninas, que a cada ano estão menos interessada em praticar este esporte que também já foi tão forte em nossa cidade. Mas é no Futsal que Hamilton se realiza, é um estudioso, meticuloso, disciplinador sem ser arrogante, pois gosta de trabalhar jogadas ensaiadas e vibra muito quando uma situação de treino acontece em jogo. Hamilton foi campeão em campo pelo time da 24 de junho, ao lado Chico Fole, Nelsinho, Inácio de João Pio, Joãozinho, Iveraldo e tantos outros. Mas foi o futsal que lhe deu títulos para todos os gostos: Assuense, Master Princesa, Interior, Estadual, Assu Open, Copas Regionais, além de incontáveis títulos em várias categorias nos jogos estudantis. Hamilton Tavares, uma referência no Futsal Assuense, e olha que ele faz tudo isso conciliando com a sua verdadeira profissão de Carteiro, ou seja uma profissão que ao final do dia o profissional está muito cansado, só que isto nunca foi empecilho para que Hamilton tenha feito, e continue fazendo pelo esporte Assuense, ou seja faz porque gosta, sente´se bem ensinando aos garotos o que ele aprendeu. Um verdadeira lição de vida.
Galego de Selé, o craque que tinha um canhão no pé
O craque de ontem e eterno: "Galego de Selé" ou "Chiaba"era assim que eu ouvia chamarem aquele grandalhão que tomava de conta da defesa de qualquer time, pois jogava tanto de zagueiro ou central e também de goleiro; E olha que foram muitas vezes. Mas o que chamava atenção de todos, principalmente os meninos naquele galego alto e com uma fita na testa, era o chute muito forte(por isso o apelido de Chiaba), se o chute fosse para dentro do gol era muito difícil o goleiro pegar, e quando a bola ia para fora e ainda por cima do muro dava muito trabalho aos garotos que iam buscar a bola, porque ela passava por cima de vários muros e em algumas vezes não voltava. Este era o craque Galego de Selé, o Chiaba, que jogou em várias equipes inclusive foi campeão em um super time do Assu campeão estadual de futsal e que tinha além de galego, Gão, Barrá, Anchieta, Leleto, Loza e outras feras. Hoje galego de Selé é aposentado, mora no Bairro Vertentes e se converteu ao evangelho, por isso disse que não joga mais nada, aliás galego disse que ao aceitar Jesus de corpo e alma a sua vida mudou completamente. Infelizmente, Galego de Selé não resistiu a bebida e isso acabou lhe tirando a vida, que descanse em paz e que DEUS seja louvado sempre.
Bodinho de Lico, o craque com estilo
O craque de ontem e hoje: Mais um jogador que encantava quem o via atuar, pela vontade, técnica, habilidade e sempre utilizando todos os espaços fosse no campo ou na quadra. Estou falando de Wilson de Lico, ou simplesmente "Bodinho" para os amigos. Wilson conseguiu deixar seu nome gravado na história do futebol Assuense, aliás assim como fez o seu pai "Elias Moreira, seu Lico" que como dirigente desportista fundou a LAD LIGA AÇUENSE DE DESPORTOS em 1966. Wilson de Lico atuou em quase todas as equipes de sua época, foi campeão por onde passou, Seleção do Assu, AABB, Granja e tantas outras. Hoje Wilson é funcionário do Banco do Brasil, não quer se aposentar, e é muito querido e respeitado por clientes e amigos, e mesmo com direito a aposentaria prefere continuar trabalhando, mantém um empreendimento comercial em Assu onde vem todos os finais de semana rever os amigos e cuidar dos negócios. Este é Wilson de Lico mais um craque Assuense com uma história de respeito. è bom ouvir contar suas histórias e as presepadas dos tempos de aluno do GPA.
José Jacó, um craque fora de campo
O craque de ontem e eterno: Esse foi um craque fora de campo, José Jacó Pereira, ou simplesmente Zé Jacó é o tipo de pessoa que consegue passar carisma para aqueles que o conhecem de perto e eu tenho este privilégio, pois no período do "aperto" em casa, fui passar um tempo na casa de Jacó e Mailde Buá(minha saudosa Tia), onde aprendi muito, fora que era Jacó que me levava a tiracolo para ver os jogos na AABB, pois ele trabalhava como mesário nas competições disputadas naquele local e ali eu via o quanto era grande o futebol de Assu com o desfile de grandes craques como Junot, Bodinho, Loza, Dedé de Nair, Nazareno, Galego de Selé, Leleto, Barrá, Anchieta, Antonio de Pádua, Zé Maria e tantos outros. Zé Jacó que aliás faz 78 anos hoje por muitos anos esteve a frente do Vilence depois tomando de conta com muito zelo naquela época e bem mais difícil as condições de trabalho na secretaria da LAD. Quando morei na casa de Zé Jacó ganhei dele algumas: "Revistas do Esporte" já não é mais editada e também algumas "Placar", patrimônio que guardo com carinho até hoje. Faço este registro com o intuito de mostrar para as novas gerações que as conquistas que temos no futebol Assuense teve também a contribuição deste e de muitos outros valorosos Assuenses. Parabéns por tudo que fez meu amigo e saudoso conselheiro José Jacó, que descanse em paz.
Ivan, um zagueiro completo
O craque de ontem e hoje: Um zagueiro que não era alto, mas que tinha um tempo de bola e um poder de recuperação acima da média, passar por ele tinha que ser muito bom, excepcional, e em raras ocasiões. Estou falando de Ivan Veríssimo,(também conhecido no mundo esportivo como Nêgo Macho) na minha opinião, o melhor zagueiro revelado pelo futebol Assuense na geração que eu vi jogar; Aliás é uma pena que a geração de Ivan, Armando, Chapinha, Cícero e cia., tenha vindo antes da conclusão do Edgarzão, pois com aquela máquina de fazer gols do União, o título de campeão estadual teria vindo bem mais cedo. Ivan conseguiu brilhar em todas as equipes que jogou, recebeu inclusive convites para atuar profissionalmente pelos times de Mossoró, Caicó e Currais Novos, preferiu ficar na terrinha, onde concluiu seus estudos e se formou. Hoje Ivan Veríssimo continua contribuindo com esporte Assuense, agora ensinando aos mais novos o dom que Deus lhe deu, jogar futebol. Ivan atualmente é professor lotado na Secretaria de Educação do estado do RN e quis o destino que ele fosse lecionar educação física justamente no ambiente em ele teve, e deu muitas alegrias a todos nós Assuenses, a Escola Estadual J.K, pois o saudoso campo de areia do JK foi por muitos e muitos anos o principal palco das emoções esportivas do Assu e do vale e Ivan fez parte desta história. Por todas as suas virtudes como um grande zagueiro ganhou o apelido de "Nego Macho".
Nildo Barbudo, um volante de Raça 
O Craque de ontem e hoje: Um volante com muita garra e determinação, este era o principal perfil de Nildo Barbudo(O apelido já não combina mais, pois a imagem atual diz tudo); Os treinadores gostavam muito de trabalhar com Nildo, pois era impressionante a aplicação deste volante raçudo e que também marcava muito bem. Nildo disputou três interioranos pela Seleção do Assu, e sempre honrou todas as camisas que vestiu. Atuou além da Seleção do Assu, pelo Mendubim, São Paulo e por mais tempo no CSA de seu Cosme, um time que tinha a presença de dois de seus irmão Dil(atacante e de saudosa memória) e Van(goleiro). Até hoje o volante Nildo ainda guarda a camisa que vestia no CSA atualmente gosta muito de uma resenha com os amigos em sua residência na antiga Rua do Motor(hoje Rua Dr. Adalberto Amorim). Nildo barbudo, o DEUS da raça do CSA de seu Cosme.
Joãozinho, habilidade e chute forte
O craque de ontem e hoje: O Atacante Joãozinho da Xerox se caracterizou e se popularizou pela força do seu chute, mas que tinha também facilidade no drible. Joãozinho sempre gostou mais do futebol de salão, mas conquistou títulos no campo, atuou no time da 24 de Junho onde foi campeão, Sinwal, AABB, Esperança e tantas outras equipes. No futsal conquistou títulos por onde passou. Joãozinho teve um trabalho em prol da sua comunidade, e junto com vários companheiros do Conjunto Janduís conseguiram construir a quadra de esportes da Cohab, fundaram o time do São Cristóvão, time forte no futsal, conquistando títulos e que fez muitos jogos interessantes contra o Cruzeiro principalmente. Joãozinho sem dúvidas contribuiu e muito com o futebol do Assu, não só jogando, mas também trabalhando para que este futebol pudesse ter visibilidade além fronteiras. Ao lado de Carmésio, Manoel Plácido e vários outros amigos fundaram a Seleção Assuense de Beach Soccer e comandaram um time formado só por atletas do Assu e região e com muitas dificuldades e na vontade conquistaram o primeiro titulo de campeão estadual de Beach Soccer em natal no ano de 99 e o Bicampeonato em 2000.
Cigano, um goleiro que passava confiança
O craque de ontem e Hoje. O Goleiro Cigano é mais um dos grandes arqueiros que o Assu já teve, e durante o período em que atuava se destacava pela segurança que passava aos seus homens de defesa. Cigano atuou no super time do Vilence comandado por José Jacó e por muito anos, também jogou alguns interiorano ou Matutão pelo Botafogo de Nascimento, também se destacou atuando no time do Farcol dentre outros. Discreto, mais muito eficiente em baixo das traves, Cigano nunca comprometeu  nas vezes que jogou. Atualmente Cigano é mais um Assuense que ganha o seu sustento como carroceiro, um trabalho pesado mais que lhe deu condições de educar os seus filhos. Quando o encontro gosto muito de Chamá-lo de "Meu Goleiro", aí ele responde, "fala meu empresário". Cigano, mais um dos muitos craques que brilhou no futebol da nossa querida cidade do Assú.
Francisquinho, o craque no campo e na música
O craque ontem e hoje: O pequeno atacante Francisquinho, ou Mestre Francisquinho como o conhecemos atualmente,(pois foi escoteiro desde o tempo de Seu Lou e aprendeu com muita maestria e com bons professores a arte da música), era um jogador que se movimentava muito no ataque por isso não tinha posição fixa. O Mestre Francisquinho conta que o Palmeiras da Rua da Bueira foi fundado basicamente para ser o grande adversário do Centro Sportivo Assuense, que era o time do Prefeito Costa Leitão e no dia de jogos importantes trazia jogadores de Mossoró e Fortaleza, e aí os jogadores da casa não jogavam; Isso fez com que basicamente a sua família, o saudoso alfaiate Sebastião de Ari e outros fundassem o Palmeiras e a madrinha do time Foi Ieda de Neto de Epifânio. A partir daí o Palmeiras fez grandes jogos no campo do Aveloz, onde praticamente era imbatível e assim conquistou a simpatia de muitos Assuenses. Atualmente o mestre francisquinho é aposentado, mas continua ensinando a arte da música aos mais novos e sempre que pode está presente nos corais das igrejas católicas em nossa querida Assú. Mestre francisquinho, é gente muito boa.
Damião Boi, um zagueiro artilheiro
O craque de ontem e sempre: Damião Boi foi um desses zagueiro polivalentes e que jogava em todas as posições da defesa. O seu cabeceio era muito forte; Ele e seu irmão Clóvis Boi tinham uma jogada ensaiada atuando pelo Palmeiras e pela seleção do Assu; Clóvis sempre cobrava os escanteios no segundo pau e Damião sempre estava lá para cabecear. Damião Boi chegou a treinar no Ferroviário(CE) e muito perto de assinar contrato com o Santa Cruz de Recife, só não ficou porque pediu para o presidente do clube comprar duas pareias de roupa, e o presidente não comprou; Ele cismou e veio embora para o Assu trabalhar com o seu pai de marchante no mercado de nossa cidade. Damião é mais um dos nossos craques que já está na morada eterna nos últimos dias a saúde já era  frágil, mas era sempre muito atento as coisas do futebol e conhecia todos que jogaram com ele, quando mostrávamos as foto das antigas. Damião morava exatamente onde foi o maior palco do futebol do Assu, "o Campo de Aveloz" da Monsenhor Julio Alves bezerra, bem perto do Bar o Canecão, local onde os jogadores comemoravam as grandes vitórias do futebol Assuense.
Zé Maria: Um zagueiro disposto
O craque ontem e hoje: Um zagueiro ou Central sem muita técnica, mas com muita disposição e aplicação tática, é assim que podemos definir o zagueiro Zé Maria de João Leônidas. Zé Maria atuou em várias equipes do Assu, inclusive na Seleção Assuense de futsal e campo; Atuou também no Juventus, Internacional, Seleção do Itajá; Depois fundou seu próprio time, o Grêmio, e que fez grandes embates no futsal contra a AABB e a Sinwal. Zé Maria foi Presidente da CERVAL depois prefeito do Assu por duas oportunidades onde ganhou o apelido de Zebrinha. Hoje Zé Maria é assessor parlamentar do deputado George Soares, fala pouco de futebol o seu assunto preferido em uma roda de amigos e adversários é sempre a política. O ex-prefeito Zebrinha, atualmente gosta muito de uma resenha nas redes sociais, principalmente no Facebook e grupos de whatzapps. Conhece muito da história do Assú, e com ele é assim: Adversário quando não tem defeito a gente bota, correligionário quanto tem, a gente tira. O detalhe, essa frase centenária é atribuída ao saudoso ex governador Aluízio Alves, também conhecido como o "Cigano da esperança".
Arimatéia Tavares: O goleiro que virou Dr.
O craque ontem e hoje: Arimateia Tavares ou Dr. Arimateia é mais um arqueiro da grande escola de goleiros que o Assu produziu. Atuou no GPA, Granja, ASSA, Grêmio e tantos outros clubes da cidade, em 1970 fez um time com amigos exclusivamente para desfilar no sete de setembro de 1970 prestando uma homenagem a Seleção Brasileira Tricampeã no México comandada por Pelé, Tostão e Cia.. Dr. Arimateia nunca deixou de bater uma pelada, por isso construiu em sua residência um mini campo onde normalmente pelas manhãs, os seus amigos fazem um racha bastante disputado mas com muita disciplina. Quando tem tempo joga amistoso no time de veteranos chamado Maria Mole de Ipanguaçu. Recentemente construiu um campo sintético Society para o seu filho Fernando Tavares administrar, na comunidade de Casa Forte. Dr. Arimateia é um profissional médico bastante conceituado e respeitado não só no vale do Açu, mas em todos o Estado do RN.
Zé Maria, o volante que virou o Mestre do Edgarzão
O craque de ontem e sempre: Um Volante que as vezes fazia o papel de meia e que tinha muita qualidade tanto na marcação quanto no passe, este era o perfil de Zé Maria do Vilence como ficou conhecido por ter formado um meio campo mágico no Vilence ao lado de João Lucas e Alberto, e que abastecia um ataque que dava arrepios nos adversários formado por Vitório, Panelada e Gilberto de Leonardo ou Gilmar Rodrigues. Zé Maria também atuou no super time do União ao lado do saudoso Chapinha e cia, atuou ainda no meio campo da seleção do Assú no Matutão, e que tinha como técnico e fazia tudo pelo time, o saudoso desportista, João Tibúrcio. Hoje Zé Maria já está no reino dos céus, não conseguiu vencer a batalha contra um câncer, mais foi um guerreiro, lutou bravamente. Zé Maria trabalhava de pedreiro e foi ele, o mestre de obra do Estádio Edgarzão. Tendo o irmão Francisco Soares como presidente da LAD, o pedreiro ajudou muito nos mutirões realizados aos domingos, onde um grupo de voluntários puxaram as obras de retomada do Estádio comandados pelo GRUPEA, que o próprio Zé Maria fazia parte. No futsal, o pedreiro e craque Zé Maria gostava de ir a quadra da AABB para torcer pelo Cruzeiro, era um torcedor que não ficava calado, gostava de fazer zuada chamando a atenção dos jogadores. Zé Maria pedreiro, um craque Assuense que deixou muitas saudades.
João de Bezezinha - O goleiro Borracha
O craque de ontem e hoje. Mais um goleiro que brilhou no futebol Assuense merece destaque aqui neste espaço, falo de João de Bebezinha que embora tivesse uma estatura baixa para a posição, sempre deu conta do recado, era rápido e com muito bons reflexos, por isso era chamado as vezes de Borracha. João atuou na Seleção do Assu por vários anos disputando o Matutão e outras competições regionais, também jogou na Sinwal, Américas e em outras equipes do Assú da região. João conta que sua maior decepção no futebol foi uma semifinal do Matutão de 1976 quando a seleção do Assú perdeu por 6 a 0, ele era o goleiro, disse que lhe ofereceram uns comprimidos para melhorar o desempenho, foi pior, ele disse que via sempre mais de uma bola, e o pior só pulava na bola errada, por isso o placar desastroso. Hoje João de Bebezinha é aposentado, e aqui acolá faz um bico de pedreiro. O ex goleiro já não demonstra mais interesse em participar de um racha, é mais chegado a uma boemia e uma boa resenha com os amigos da Rua Coronel Francisco Martins, onde mora.
Diá - Um ponta de velocidade e mugangos  
O craque de ontem e hoje: O ponta esquerda Diá Pisca Pisca, foi um jogador muito conhecido pela velocidade, pela entrega e pelas invenções dentro de campo, jogar ao lado de Diá ou contra sempre era motivo de alegria, pois ele sempre tinha uma "marmota" pronta. A família de Diá, precisamente seus irmão Douglas, Junior, Vegas e o saudoso craque Chapinha fizeram história no futebol Assuense, principalmente com o super time do União, que era imbatível jogando no campo do JK. Diá atuou no União, Esperança; mas seus melhores momentos foram mesmo no Botafogo de Nascimento onde disputou vários interioranos, os chamados "Matutões". Atualmente, residente na Rua 24 de Junho, ou Rua Carnaubinha, Diá ganha a vida catando e vendendo material para reciclagem, ou seja o que a maioria das pessoas descarta como lixo, o polivalente Diá consegue transformar em um meio aumentar a sua renda.
Dinha - Um ponta/meia que desequilibrava
O craque ontem e hoje. Um canhoto de extrema habilidade, era assim que podíamos definir a qualidade do ponta esquerda e meia Dinha. O mesmo se destacou muito nos jogos estudantis competindo pelo IPI, em equipes treinadas pelo professor Dedé de Chaguinha, onde conquistou muitas medalhas, depois de brilhar nos jogos estudantis, apareceram os convites para atuar na Seleção do Assu, Sinwal, Botafogo e Vasco de Nascimento. Ganhou títulos onde passou, jogava também pelo meio, onde disse que se sentia muito a vontade, tinha uma visão de jogo muito grande, seus lançamentos eram precisos. Era habilidoso também com as mãos, tocava tarol nas bandas marciais da cidade. Hoje Dinha é aposentado, mais ainda trabalha como pedreiro e já foi funcionário da FUNASA.
Chiquinho - Um lateral de poucas palavras
O craque ontem e hoje. O lateral Chiquinho e mais um dos nossos craques considerado bastante versátil, muito aplicado taticamente, jogava nas duas laterais e também aparecia quando precisava jogando pelo meio, no futsal tanto jogava de ala como de central, considerado muito bom marcador. Sempre muito calado, Chiquinho fez parte de uma geração que tinha, Barrá, Losa, Galego de Selé, Chapinha e tantos outros craques que já falamos aqui. Deixou uma marca de disciplina tática, e isso agradava muito aos seus trinadores. Chiquinho é mais um grande jogador que fez história no nosso futebol e em diversos clubes do Assu, com destaque no Futsal pela SINWAL e no campo pelo Botafogo de Nascimento e Esperança. Atualmente é conhecido como Chiquinho do Ibama, já que é funcionário federal e sempre que pode ainda ainda participa de um racha com seus amigos.
Antonio de Romão - O goleiro que virou petroleiro
O craque ontem e hoje: Antonio de Romão ou simplesmente Gugu, é mais um desses jogadores da geração de grandes goleiros que a nossa querida cidade do Assu nos deu. Foi o primeiro goleiro do União de futsal, mas antes defendeu o América da rua onde morava, a Rua Coronel Wanderley, esse era um time que tinha ainda Sena Diá, Pé de Tabaco, e outros craques; Jogou também o campeonato interiorano pelo Botafogo de Nascimento, Seleção do Assu, Esperança, e tantas outras equipes. Atualmente Gugu é funcionário aposentado da Petrobras e raramente bate uma pelada, gosta mesmo é de uma boa pescaria com os amigos. O açude do mendubim e a barragem Armando Ribeiro Gonçalves normalmente são lugares onde é fácil de encontrar o nosso craque Assuense. Antonio de Romão gente do Bem e que fez muito pelo nosso futebol.
Chico Preto - Um lateral difícil de passar
O craque ontem e hoje. O lateral direito Chico Preto era considerado pelos treinadores como um jogador de obediência tática, difícil de passar com e muita vontade, chamado de jogador voluntarioso, por isso sempre estava sendo chamado para atuar não só em Assu como também em outras cidades do nosso querido vale do Açu. Chico Preto jogou na Seleção do Assu, União, Sinwal, CSI do Itajá e tantas outras equipes e isso no campo e no salão. Hoje Chico preto é mais um ex-craque aposentado e que sustenta sua família fazendo um extra como cambista. Já não participa dos rachas promovidos pelos seus contemporâneos, mais deixou uma marca própria como atleta amador da terra de São João Batista. Seu irmão, o saudoso Emerson o "Meson" foi um grande atacante e atuou principalmente pelo IPI e no ROTTA da Monsenhor Júlio. 
Arimatéia - O centroavante da bola com efeito
O craque ontem e hoje: Um centroavante e um pivô com um jeito diferente de bater na bola, difícil do goleiro pegar, pois a bola sempre ia com efeito; Esta era a principal característica de Arimateia Mendes e que no nosso futebol ganhou o carinhoso apelido de "Pé de Tabaco", devido as pernas tornas, no inicio não gostava, depois levava na gozação e dava a resposta com gols. Disputou os jogos estudantis pela escolas JK e o José Correia, aí foi jogar no América da Cel. Wanderley, que era o time da Rua onde morava e mora até hoje, mais jogou também no Blue Star, Esperança, Botafogo de Nascimento, União e tantos outros times da terrinha, hoje é aposentado gosta de usar um chapéu de Cowboy e se intitula um grande galanteador, não sei se a fama é verdadeira, mais é assim que ele leva a vida, sem preocupação. 
Cícero - Um centroavante rompedor
O craque ontem e hoje: Cícero Antonio da Silva, ou Cícero de Rosa ou Cícero do União EC, Taí um Centroavante e um pivô de velocidade, força,´técnica e rompedor de defesas, era difícil para Cicero. Serviu o exército em Natal ao lado de Armando, e os dois tinham um certo privilégio porque jogavam no time do capitão, por lá, os dois eram sempre titulares, quando voltou para a terrinha começou jogando no Mercadão do saudoso Marchante e ponta esquerda Clóvis Bói, depois atuou em quase todos os times do Assu e seleções de cidades vizinhas. Foi campeão sempre por ande passou e disputou vários interioranos pela Seleção do Assu, Botafogo e vasco de Nascimento; Depois, ao lado de Paulo Boi e Zé Veinho, fundaram o imbatível União, e que por muitos anos reinou no futebol Assuense tanto no futsal quanto no campo em toda a região, pois tinha um elenco que jogava por música; Williams, Armando, Chapinha, Chico de Letícia, Saraiva, Barrá, Ivan, Reinaldo Vegas e etc. Eu tive o privilégio de pintar o primeiro terno e a Bandeira do União, isso no início dos anos 80, naquela época era no pincel e com tinta guache. Era muito difícil marcar Cícero de Rosa, (que aliás tinha outro apelido, "pau de Burro) quando jogava nas areias do campo da escola JK, aliás era difícil vencer o União naquela época. Hoje Cícero está aposentado, faz uns bicos de pintor, mais continua mantendo vivo a chama do União com projetos de escolinha para garotos carentes da cidade, a sede é no campo de Tico.
Dedé de Chica Benta - Um lateral determinado
O Craque de ontem e de hoje. Determinação e muita vontade, esse sempre foi o perfil do lateral direito Dedé de Chica Benta. Dedé jogou em vários times da cidade e também nos dois times de Nascimento, Vasco e o Botafogo, disputou vários campeonatos municipais e do interior(Matutão). Dedé de Chica Benta já não está entre nós, trabalhou como carroceiro, e no período junino era a burra de Dedé que carregou por muitos anos o Pau de sebo da Rádio Princesa do Vale. Aliás sobre a burra que carregava o Pau de sebo da Princesa, uma delas morreu em plena festa junina e aí passaram para o Poeta Boinho o seguinte mote: A Burra que carregava o pau de sebo morreu. Aí o poeta Boinho não perdeu tempo e nos presenteou com uma glosa maravilhosa.
Era ela que ajudava
A sustentar sua família
Trabalhando todo dia
A Burra que carregava
Com pena Dedé chorava
Quando o caso aconteceu
Ficou triste como eu
Lamentou o que se passava
A burra que carregava
O pau de sebo morreu.
Autor: Francisco Inácio(Boinho).

Armando - O mago do drible fácil
O Craque ontem e hoje: O meia Armando ou Maninho como é chamado carinhosamente pelos mais próximos formou um meio de Campo de ouro do imbatível União ao lado de Reinaldo e Chapinha. Assim como Cícero Armando serviu o exército e voltou logo após a dispensa, Armando começou a se destacar nos jogos estudantis pelo IPI e logo chamou a atenção de todos os clubes amadores do Assu. Jogou praticamente em todos, e sempre com muita dedicação; A habilidade sempre foi o diferencial de Maninho. Fazia poucos gols, mas quando fazia eram gols magníficos, dribles e finalizações maravilhosos, tem um que ele fez pela Casa Junior de futsal que merecia ter uma placa na quadra da AABB, driblou todo o time adversário e na saída do goleiro com categoria colocou no fundo das redes com maestria, tive o privilégio de narrar esse gol, uma pintura. Armando recentemente teve um problema de saúde trabalhando como motorista, sua esposa Cleangela tem um restaurante em sua residência, sempre que pode, ele gosta de lembrar dos bons tempos como jogador, embora nunca tenha sido remunerado para jogar, jogava porque gostava de ver o seu time sempre vencer sempre. É de uma de geração maravilhosa de craques: Chapinha, Ivan, Didica, Chico de Letícia, Reinaldo, Batista de Marieta, Cicero e muitos outros. Armando é carismático, por isso todos que o rodeiam lhe querem muito bem.
Seninho - O goleiro de todos os times
O craque de ontem e hoje: O goleiro seninho conseguiu uma proeza, talvez tenha sido o goleiro que jogou em quase todos os times do Assú, a lista é muito grande, e olha que eu aqui posso ter esquecido algumas equipes. Seninho não era muito alto, mais tinha bons reflexos igual a um gato e gostava de jogar falando muito com os seus homens de defesa, isso ajudava muito ao sistema defensivo do seu time, a maioria dos jogadores gostavam dessa cobrança, outros poucos não, diziam que ele falava demais, mais o certo é que Seninho com raízes no Itajá, atuou que eu lembre nas seguintes equipes: Seleção de Assu, GPA, JK, Maria Mole,Vasco de Nascimento, União, Vilence, Palmeira de Cloves de Didi, São Paulo de Edilson de Zezinho do Misto e outros que agora a memória foge. Para se ter uma idéia Seninho jogou ao lado de vários craques do Assú, entre eles; Junot, Belarmino, Cícero cabeção, Chico de Letícia, Tereca, Armando, Chapinha, Vegas, Diá, Contente, Chico Preto, Didica, Alma Seca, hico Fole, Hamilton, Lula de Valter, Dorré, Sousa irmão de Dr. Rubian, Francisquinho, Dedé de Pedro Chinu, Nazareno da CHESF, Barrá, Chiquinho do Ibama, Presilha, Saraiva, Chica Benta, Dedinho, Zé Boboca, Neguinho de Marieta, Loza, Zé Paulino, Bira, João de Bebezinho, Suru de Nascimento, Demir, Joãozinho da Xeroz e muitos outros, ou seja Seninho foi e continua sendo o goleiro de muitos times e muitos amigos. Hoje está aposentado, mais trabalhou muitos anos como caminhoneiro percorrendo as estradas do nosso Brasil varonil.
Cornélio - Um jogador difícil de marcar
O craque ontem e hoje: Cornélio Soares se definia como um jogador polivalente, pois além da grande habilidade com a perna esquerda, jogava também pelo lado direito e chutava muito bem com a direita, embora o chute mais forte sempre saia do pé esquerdo, por isso que quando ere girava para chutar era complicado para o marcador saber de ontem iria sair o chute. Cornélio era o tipo do jogador que gostava muito de aproveitar todos o espaços tanto na quadra quanto no campo, e a dificuldades dos adversários de marca-lo devido a sua movimentação. Atuou e foi campeão no Granja, Sinwal, Seleção do Assu, AABB e tantos outros. Atuou ao lado de uma geração de outro do nosso futsal, Junot, Barrá, Leleto, Souza, Chico Fole, Lula de Walter e tantos outros. Hoje Cornélio Soares tem um escritório de contabilidade e com muita credibilidade no mercado concorrido em Natal. Sempre que pode e em datas especiais da nossa querida Assu, Cornélio vem a cidade rever familiares e amigos. Cornélio é irmão da querida professora aposentada de matemática Josélia Soares. Ainda hoje, o contador e ex-craque Assuense aprecia um racha com os amigos.
Magno - Um lateral aplicado na esquerda
O craque ontem e hoje: Lateral esquerdo sempre foi uma posição rara no futebol, e aqui em Assu não seria diferente, mas o lateral Magno de Sebastião de Ari sempre esteve presente em quase todos as equipes de Assu. Seleção do Assú, Sinwal, Grêmio e tantas outras. Filho do saudoso desportista e alfaiate Sebastião de Arí e irmão do saudoso ponta direita Tereca, eles só jogaram juntos na SINWAL, mais sempre que se encontravam em campo era em times adversários. Sebastião de Arí, seu pai, foi jogador e treinador do Centro Sportivo Assuense, time montado quando Costa Leitão foi prefeito. Magno também atuava muito bem no Futsal como ala esquerda, onde foi Campeão por mais de uma temporada atuando na máquina de ganhar títulos que era a SINWAL. Hoje Magno, que mora em Assú na Rua joão XXIII é aposentado e sempre que provocado gosta também de falar sobre o futebol das antigas, de jogos importantes que atuou e do super time da SINWAL que durante muitos anos predominou no futebol Assuense. Se orgulha de ter jogado ao lado de craques como Chapinha, Cicero, Anchieta, Barrá, galego de Selé, Bira, Armando e tantos outros. 
Antonio Buchudinho - O zagueiro do Balão e da travada.
O craque de ontem e de hoje: Antonio Buchudinho, foi um daqueles zagueiros que embora não sendo muito alto, compensava esta deficiência com outra virtude o tempo de bola e firmeza com que ia nas divididas. O tempo de bola de Buchudinho era muito bom, dizem os mais antigos que o mesmo se não desse um balão, e uma travada dizia que não tinha jogado, ele nega esta versão. Tem uma história que ele jogando contra  Clóvis Boi deu uma travada tão grande que a bola estorou, essa história ele não nega, mais diz que ele ganhou na dividida. Aliás entre os times que ele atuou está o Mercadão, fundado pelo saudoso Clóvis Boi. Jogou também no meio campo e em vários clubes da cidade; Fez dupla de zaga com alguns zagueiros famosos, Alma Seca e Paulo Fumeiro, aliás Buchudinho jogou muito no time da Lagoa do Ferreiro que ainda tinha Lambeu, Rabo Cheio(Avô de Veron), Capitão, Cieta, Cachiba, OPaulo fumeiro e tantos outros jogadores de apelidos diferentes. Antonio Buchudinho hoje trabalha de pedreiro e gosta também de citar algumas poesias. É comum velo no Moto Táxi próximo a Churrascaria Barandão numa boa resenha na sombra de um velho Juazeiro. Também já não tem mais disposição para participar de nenhum racha, diz que o físico já não deixa mais.
Chico Germano - Um Coringa na defesa
O craque ontem e Hoje; O Lateral/Zagueiro Chico Germano ou Chico de Letícia, sempre foi um jogador de muita força e muito voluntarioso, por isso que todos os treinadores sempre usaram este atleta como um Coringa, dado a sua versatilidade em jogar em qualquer posição de defesa. Chico de Letícia mesmo muito novo era destaque no excelente time da Sinwal, depois fez história no lendário time do União, foi campeão municipal tanto pelo União, Esperança, quanto pelo São Paulo de Rômulo de Ademar Diógenes, onde era reconhecido como líder para os mais jovens. Disputou mais de um campeonato Interiorano por equipes diferentes(Chamado de Matutão), mais foi jogando pelo Real Juventude em um jogo contra a Seleção de Janduís que Chico protagonizou uma das maiores confusões dentro do campo do JK, começou uma briga generalizada e que terminou com um bocado de gente na delegacia de policia e no hospital do Assú, já que pedras não foram poupadas no arranca rabo daquela tarde de domingo, onde os pneus do ônibus do time visitante foram cortados e até hoje não se sabe por quem. No futsal também fez parte de grandes times do União, Casa Junior e outros mais. Hoje Chico de Letícia trabalha como motorista, está em beneficio devido a um tratamento de saúde que fez e que se recupera muito bem, graças a DEUS.
Naninho - Um goleiro discreto
O craque ontem e hoje: O goleiro Naninho de Macrina é de uma geração que também fez história no futebol da terra dos poetas, embora mais discreto que outros atletas, parou mais cedo em virtude do pouco tempo para conciliar trabalho e a pelada do fim de tarde. Atuou em várias equipes entre elas, Granja, GPA e ASSA. Fez parte de um time que desfilou no dia 07 de setembro d 1970 caracterizado com as cores do Brasil em homenagem ao Tri-Campeonato da seleção canarinha no México. Hoje Naninho está aposentado mais ainda trabalha como técnico na Construtora Assu, onde é muito querido respeitado em seu meio profissional.
Saraiva - O goleiro Indio e caçador
O craque de ontem e de hoje: Saraiva é o tipo da pessoa que está sempre de bem com vida; Como atleta foi goleiro do Mercadão de Clóvis Boi, do Palmeiras de Clóvis e do América de Didi, jogou também no União, Bueira e América da Coronel Wanderley, e por muito tempo serviu como roupeiro e massagista de várias equipes, inclusive da Seleção do Assu, tanto de futsal quanto de campo. Mas o que mais marcou a história de Saraiva é que ele fazia o papel de caçador ou Pajé na tribo de índios que saia no carnaval do Assuense; Eu quando menino tinha um medo danado da margarida, dos índios e do valente caçador Saraiva; O boa vida Saraiva hoje gosta muito de falar sobre política, ele é um desses porta vozes que não deixa passar nada, já exerceu também atividades no serviço público como fiscal e recolhedor de animais em vias públicas. Saraiva usa muito o lema da música de Zeca Pagodinho "Deixa a vida me levar. Ouvir saraiva sobre os vestiários dos times do Assú do tempo em que foi roupeiro é uma resenha sem fim.
Vitório - Um artilheiro nato
O Craque ontem e hoje: O Atacante Vitório se notabilizou nos times do Assu e região pela velocidade e facilidade com que chegava no gol adversário, com dribles fáceis e precisão no chute ao gol, Vitório raramente errava o alvo. Vitório se destacou atuando principalmente pelo Vilence do bairro Dom Eliseu, e que tinha um meio campo de muita qualidade com João Lucas, Alberto e Zé Maria Pedreiro; Disputou interiorano pelo Botafogo e Vasco de Nascimento, Seleção do Assu, também jogou no Granja, No São Paulo de Edilson Maia e tantos outros times. Torcedor do Botafogo, Vitório é um profissional requisitado para trabalhar em vários estados do Brasil, mais sempre que pode e está de folga volta para rever os amigos nessa terra abençoada. Diz que já não tempo de correr atras da pelota, mais gosta muito de acompanhar o seu botafogo jogar, as vezes que o alvinegro carioca atua em Fortaleza, Vitório é presença certa.
Batista Cambista - Um Zagueiro duro de roer 
Craques de ontem e hoje: Mais um polivalente, Batista Cambista, filho do saudoso treinador Batista Carvalho, Batistinha defendeu várias equipes do Assu tanto no período estudantil, e depois nos clubes amadores da cidade, aprendeu cedo com o seu mestre e pai que ao vestir uma camisa de um clube teria que dar o sangue para honrar esta camisa. E isso Batista Cambista sempre fez, atacante que tentasse fazer gracinha em cima dele, sofria, porque ele não alisava, batia forte, e muitas vezes quando o atacante era novo, ele deitava e rolava, dizia"Se você tentar passar por aqui eu jogo você dentro do Cacimbão"(o campo do JK tinha um cacimbão, aliás o campo acabou, mais o famoso cacimbão ainda está por lá). Aí pronto o moleque ia para o outro lado com medo. Depois de passar um período em São Paulo, retornou a terrinha, Torcedor do Botafogo e do Camaleão do Vale, Batistinha como o apelido diz, é cambista e a sua banca fica no centro, precisamente na praça do Rosário e é o local preferido de todos, onde a galera se junta para uma boa resenha, se fala de tudo, depende do período eleitoral ou de campeonato estadual.
Willians - O goleiro escoteiro
Craques de ontem e Hoje; O Assu sempre teve uma escola de bons goleiros, e o escoteiro, uma vez escoteiro, sempre escoteiro Willians Farias é mais um que brilhou tanto no campo quanto no futebol de Salão, fez parte do Super Time do União ao lado uma geração de ouro do nosso futebol, mais que infelizmente não teve a oportunidade de disputar um campeonato estadual já na época era muito mais difícil de fazer futebol. A geração e o time do time do União era imbatível jogando no JK e foi assim também por muitos anos na quadra da AABB, onde o União fazia grandes jogos contra a temível SINWAL, eram duas gerações que encantavam os torcedores que lotavam a quadra e também o campo do JK. Hoje Willians já não disputa mais peladas com amigos, sempre é visto na calçada de Pretinho ao lado da velha guarda Assuense, onde a resenha corre solta sobre a história de nossa cidade, também é um atleta de caminhadas, é funcionário público estadual lotado no DETRAN, onde já foi diretor do órgão a nível de Assú, também exerceu o cargo de vereador, onde chegou a presidência da casa e também foi empresário proprietário da Banda Fina Flor, e que hoje já não existe mais.

Por Lucílio Filho

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